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- COMO VOCÊ PERCEBE AS ALTERAÇÕES QUE ACONTECEM NOS BENS DO PATRIMÔNIO CULTURAL EDIFICADO DE LAJEADO?

- VOCÊ PERCEBE ESTES BENS COMO LUGARES DE MEMÓRIA QUE DEVAM SER PRESERVADOS?

- SE, DAQUI A ALGUM TEMPO, NÃO RESTAREM MAIS VESTÍGIOS, ESTE FATO NÃO CAUSARÁ O ESQUECIMENTO DO PASSADO (PERDA DA MEMÓRIA LOCAL)?

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

MEMÓRIA SOCIAL E PATRIMÔNIO CULTURAL EDIFICADO

R.Osvaldo Aranha, 871  Lajeado-RS
Fonte: Inventário do Patrimônio Cultural de Lajeado



           Dodebei (2005), diz que, se para o indivíduo é impossível viver sem memória, para uma coletividade a convivência constante com seu passado é o necessário ponto de identificação de suas ações no presente. Para Gondar (2005), o conceito de memória, produzido no presente, é uma maneira de pensar o passado em função do futuro que se almeja.

           Desta forma os lugares são importante referência na memória dos indivíduos, donde se pode deduzir que as alterações empreendidas nesses lugares ocasionam mudanças importantes na vida e na memória dos grupos.

           Os locais recebem as marcas dos grupos que os ocuparam e cada aspecto, cada detalhe desse lugar tem um sentido que só é compreensível para os membros destes grupos. Os prédios históricos, lugares em que são guardadas as experiências e as vivências, possuem valores que se obtêm somente com o tempo.


            Nas cidades, especialmente as de pequeno porte, a presença de bens patrimoniais gera sentimentos antagônicos. Enquanto para parte dos moradores a presença de bens patrimoniais culturais pode significar a “estagnação” e o impedimento para o “progresso”, outros pertencem ao grupo de indivíduos que desejam a sua preservação e, conseqüentemente, a preservação da memória do lugar. Os laços que prendem os indivíduos ao lugar aparecem com mais nitidez no momento do perigo de rompimento. Sendo assim, traços ou vestígios devem ser considerados objetos potenciais de memória.


            Para a imaginação histórica, há a necessidade de dar sentido ao material do passado, ao material morto ou às ruínas. Tais ruínas estão sempre presente nas construções da memória, de tal sorte que não representam a degradação ou perda de uma possível identificação cultural; ao contrário, fundam o imaginário histórico (Dodebei, 2005, p.47). Assim, um local meramente material como os prédios, só será lugar de memória se a imaginação o investir de uma aura simbólica.

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Um comentário:

  1. 1. Percebo que o patrimonio histórico de Lajeado, representado por prédios, esta restrito praticamente à área em torno da Praça. Se faz um bom trabalho neese sentido e o local está revitalizado, principalmente dirante o verão. Porém, as vezes me parece que há um certo equívo entre preservar e passar um pintura e colocar grades.

    2. Seguramente, pois não são só a história da cidade, mas também do cotidiano das pessoas. Cada um é uma história para alguém.

    3. É a ordem natural das coisas. Inclusive as pessoas que conhecem essa histórias desaparecerão com suas histórias e impressões. Então, o patrimônio se torna uma página de livro buscado apenas por estudiosos da área. Na minha opinião, deixam de ser patrimonio cultural por faltar interação.

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