SEJA BEM VINDO AO BLOG DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE LAJEADO!

- COMO VOCÊ PERCEBE AS ALTERAÇÕES QUE ACONTECEM NOS BENS DO PATRIMÔNIO CULTURAL EDIFICADO DE LAJEADO?

- VOCÊ PERCEBE ESTES BENS COMO LUGARES DE MEMÓRIA QUE DEVAM SER PRESERVADOS?

- SE, DAQUI A ALGUM TEMPO, NÃO RESTAREM MAIS VESTÍGIOS, ESTE FATO NÃO CAUSARÁ O ESQUECIMENTO DO PASSADO (PERDA DA MEMÓRIA LOCAL)?

Sua opinião é muito importante para a minha dissertação de Mestrado.



Abraço
!







segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MAIS DEZ PRÉDIOS QUE FAZEM PARTE DO INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DO RS

Rua Dr. Parobé, 59

Datação:  1930
Proprietários: Laçador Comércio de Alimentos Ltda
Uso comercial  - Cobertura com platibanda e 2 águas – telha francesa.
Elementos externos: Frontão recortado, decorado por um medalhão.  Cimalhas
Elemento decorativo acima da porta e janelas na fachada principal.



 Avenida Beira Rio, 1617  
Datação:  1930
Proprietários: Laçador Comércio de Alimentos Ltda
Uso comercial  - Cobertura com platibanda e 2 águas – telha francesa.
Elementos externos: Frontão recortado, decorado por um medalhão.  Cimalhas
Elemento decorativo acima da porta e janelas na fachada principal.










Av. Beira Rio, 4040
Datação:  1892 (aproximado)
Proprietários: Alfredo Wiebelling
Uso residencial
Cobertura com beiral e 2 águas – telha canal
Elementos externos: Casa simples, característica
da época da imigração lusitana para Lajeado; Área externa ajardinada.


 

Rua Júlio de Castilhos, 792
Datação:  1892 (aproximado)
Proprietários: Alfredo Wiebelling
Uso residencial
Cobertura com beiral e 2 águas – telha canal
Elementos externos: Casa simples, característica
da época da imigração lusitana para Lajeado; Área externa ajardinada.



Rua Júlio de Castilhos, 364 
Datação:  1926
Proprietários: Família Jaeger
Uso residencial/comercial
Cobertura com platibanda e 4 águas - telha francesa;
Elementos externos: Frontão recortado;
Falsos pilares ornamentados;
Cercadura trabalhada;
Balcão com balaustrada de tassa.
DADOS HISTÓRICOS:
Conhecida como a residência das irmãs Jaeger, a residência foi construída pelo patriarca Alfredo Jaeger, o qual contratou um engenheiro austríaco de nome Hayeck, morador da capital, para fazer a planta da casa. A construção iniciou em março sendo concluída em agosto. Ainda encontra-se encravada na casa a cisterna que servia de depósito de água para os períodos de estiagem. Os primeiros moradores foram o casal Alfredo e Carolina Jaeger e um filho pequeno. Depois vieram as outras filhas do casal. A parte residencial ainda é ocupada por uma das filhas do construtor. O prédio foi recuperado e permanece com as mesmas características da época.
Na parte térrea funcionou o Banco Pelotense, que encerrou suas atividades, em Lajeado, em 05/01/1931. Posteriormente o espaço foi ocupado por outros estabelecimentos bancários como o Banco do Brasil, o Banrisul e o Banco do Comércio.


Rua João Batista de Mello, 350
Datação:  s/d
Proprietários: Hexsel S/A Comercial e Importadora
Uso residencial
Cobertura com beiral 4 águas – telha francesa
Elementos externos: Beiral com demarcações;
Fachada em relevo; colunas com arcos demarcando o acesso principal; elementos arquitetônicos com saliência na fachada, dando um efeito plástico as janelas.


Rua Borges de Medeiros, 487

Datação:  1920
Proprietários: José Oscar Arenhardt
Uso residencial
Cobertura com beiral 2 águas – telha francesa
Elementos externos: Vidraça externa; friso horizontal decorativo em alto relevo; parapeito com motivos decorativos em alto relevo. 

         Rua Silva Jardim, 364

Datação:  1940
Proprietários: Aldino W. Leonhardt
Uso residencial
Cobertura com platibanda 2 águas
Elementos externos: Frisos horizontais para achatar a fachada.
Platibanda simples, em estilo clássico.
Demarcação geométrica definida
DADOS HISTÓRICOS:
Casa simples, mas marca de época.


Av. Oswaldo Aranha, 785/801
Datação: 1930
Proprietários: Anselmo Purper
Uso residencial/comercial
Cobertura com platibanda 2 águas – telha francesa. Elementos externos: Janelas com cercadura e detalhe superior; 2 sacadas com balaustre; Platibanda trabalhada com balaustre; Medalhões com características barrocas; Flor de Lis acima das portas; Detalhe no reboco imitando pedras. Os detalhes estão somente na fachada. Nas laterais as aberturas são retas. Na época do inventário, 1992, já havia o registro de descaracterização das janelas e portas.
DADOS HISTÓRICOS:
Neste prédio funcionou a agência do Deutsche Bank, Banco Alemão, na então Casa Comercial de Júlio Born. Posteriormente o prédio foi sede da empresa Transportes de Mudanças Pinguim Ltda. (Vagando pelo século – Crônicas históricas – Erny Stahlschmidt, 1994 – Metrópole – Porto Alegre-RS)
                                                                            
Praça Coronel Moreira César  
Datação:  1914
Proprietários: Ivo Scherer
Uso residencial/asilo
Cobertura com platibanda 2 águas – telha canal
Elementos externos:
Cimalhas
Elementos decorativos na parte superior
Sacadas detalhadas em ferro
Falsos pilares
Vidraças externas – acesso lateral por escada.
DADOS HISTÓRICOS:
O prédio foi construído pelo avô das Irmãs Jaeger (Sônia, Alda e Dóris).
Na época do inventário, 1992, a casa ainda se encontrava no seu estado original, tanto interno como externo. Foi demolida em 1996.
O processo chegou a ser embargado.

FONTE DAS FOTOS
Fotos de 1992
Inventário do Patrimônio Cultural do RS

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PRÉDIOS LISTADOS NO INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DO RS - LAJEADO

Em 1992, o governo do estado do Rio Grande do Sul, por meio de um Termo de Cooperação Técnica firmado com Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), e os municípios gaúchos, realizou o Inventário do Patrimônio Cultural do Estado.

O inventário dos bens de valor histórico-cultural, conforme revelado pela pesquisa realizada para a obtenção do título de especialista em Patrimônio Cultural em Centros Urbanos, pela UFRGS,  estabelece prova pré-constituída da importância destes prédios, sujeitando o proprietário e, subsidiariamente, o Poder Público, à sua preservação.

No município de Lajeado, considerando as emancipações posteriores ao levantamento, restaram cadastrados 35 imóveis que serão incluidos neste blog.
A seguir você conhecerá os primeiros 10 imóveis.
Visitando os endereços citados você poderá constatar o que está preservado e o que não existe mais.
 




Rua Borges de Medeiros – 370
Datação: 1940
Proprietários: Família Schneider
Uso residencial e comercial
Cobertura com platibanda e telha francesa
Elementos externos: Frontão recortado com elementos em alto relevo e balaustrada
Balcão com colunas e capitéis decorados
Aberturas com cercadura
O prédio foi adquirido pelo Governo Municipal e deverá ser ocupado pela Secretaria Municipal de Educação.
Atualmente está em fase de restauração e readequação para novos usos.


Rua Borges de Medeiros – 342
Antiga Estação Rodoviária
Datação: 1930
Proprietários: Mário Branderburger Kielling
Uso comercial
Cobertura com platibanda e  duas águas
Elementos externos: Frontão decorativo com presença de cimalhas
Pináculos - Com sótão - Falsos Pilares com a presença de capitéis
DADOS HISTÓRICOS:
Antigamente neste prédio eram ministradas aulas, mais conhecida como primeira escola isolada do município. A escola era orientada pela professora Maria Otília Correa de Lima. A educadora era muito querida no meio escolar sendo sua memória até hoje lembrada como exemplo de dedicação. (PRS/92-0011.00015)


Rua Júlio de Castilhos - 1172
Vila Olga
Datação: 1935
Proprietários: Ivo Scherer
Uso residencial
Cobertura com beiral e 4 águas – telha francesa
Elementos externos: Avarandado que avança na frente da casa, existindo na parte superior
Um frontão no qual está identificada a casa;
O avarandado é circundado por uma mureta vazada com balaustres. Jardim arborizado. O prédio foi demolido. Atualmente o terreno é ocupado por um conjunto de lojas.

Av. Benjamim Constant
Datação: 1927
Proprietários: Hedy Schlabitz Lenz
Uso residencial com porão.
Cobertura com beiral e 4 águas – telha francesa
A técnica utilizada para a construção da casa é tijolo/barro. Área externa ajardinada.
DADOS HISTÓRICOS: Construída por Paulo Jacob   Schlabitz (PRS/92-0011.00033)


Rua Júlio de Castilhos, 344
Datação: 1940
Proprietários: Loivo Carlos Muller
Uso residencial e comercial
Cobertura com platibanda e 4 águas – telha francesa
Elementos externos: Parapeito decorado com balaustres entalhados na parede;
Uma sacada.
DADOS HISTÓRICOS:
O prédio faz parte de um conjunto que marcou uma das fases de crescimento da cidade de Lajeado. Alguns anos após a construção, na parte superior do prédio, eram realizados bailes com a presença de pessoas da cidade de Lajeado e de tropeiros provenientes de cidades da Região do Vale do Taquari. Neste período o local ficou conhecido como “o pavilhão”, em referência a sala ampla onde eram realizados os bailes. (PRS/92-0011.00011)
- No dia 24 de outubro de 2009 parte da platibanda caiu sobre o prédio vizinho. O prédio encontra-se  na área de entorno do prédio da Casa de Cultura, tombado pelo IPHAE.

Rua Silva Jardim, 191/197
Datação: 1945
Proprietários: Terezinha Soares da Silva
Uso residencial
Cobertura com platibanda e 2 águas – telha francesa
Elementos externos: Frontão triangular com presença de uma janela p/sótão
Cimalhas
Cercaduras das janelas com elementos decorativos;
Sacada com balaustres
DADOS HISTÓRICOS:
O prédio faz parte de um conjunto de prédios da Silva Jardim que marcou uma das fases de crescimento da cidade de Lajeado. (PRS/92-0011.00008).


Rua Silva Jardim, 150
Datação: 1932
Proprietários: Arnaldo Francisco Corbellini
Uso comercial
Cobertura com platibanda e 4 águas – telha francesa
Elementos externos:
Platibanda recortada com data de construção cercada por motivos decorativos.









Rua Júlio de Castilhos
Datação: 1931 a 1933
Proprietários: Sociedade Beneficiência e Caridade Hospital Bruno Born
Uso institucional  - Hospital São Roque
Cobertura com beiral e 2 águas – telha francesa
Elementos externos: Frontão recortado no estilo barroco.
Saguão de entrada com sacada superior.
DADOS HISTÓRICOS:
Originalmente o prédio ficava de frente para a rua. (PRS/92-0011.00031)
Com a ampliação do Hospital o prédio original ficou recuado, mas é mantido com as mesmas funções.

 
Rua Silva Jardim, 174
Datação: 1930
Proprietários: Spohr Straatmann S/A Auto Peças
Uso comercial  - Comércio de auto peças
Cobertura com platibanda e 4 águas – telha francesa
Elementos externos: Frontão recortado e trabalhado;
Presença de cimalhas e falsos pilares

Rua Bento Gonçalves, 861
Datação: 1949
Proprietários: Colégio Evangélico Alberto Torres
Uso institucional  - Jardim de Infância do Colégio Alberto Torres
Cobertura com platibanda e 2 águas – telha francesa
Elementos externos: Frontão recortado com características barrocas e presença de uma sacada para o sótão.
DADOS HISTÓRICOS:
Ano de construção aproximada 1949. Na época foi adquirida por Pedro Eugênio Sturmer. (PRS/92-0011.00030)


Os dados de identificação são os que constam nas fichas individuais do inventário, elaboradas pela arquiteta Sigrid Collischon.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO: REFORMAR OU RESTAURAR?

            O título de uma matéria publicada em jornal de grande circulação no estado chamou minha atenção e motivou-me a escrever este texto.
            O título era “Patrimônio histórico é reformado” e, no corpo da matéria falava em reforma para preservar a parte antiga do bem.
           Bom, em primeiro lugar é importante buscar o significado da palavra reforma. Conforme o nosso bom e velho conhecido dicionário, reforma significa mudança, modificação, nova organização, nova forma. Aplicando este significado ao que está dito na citada matéria encontramos uma incoerência, ou seja, se estamos modificando ou dando uma nova forma ao patrimônio histórico não estamos preservando.
         O termo correto a ser utilizado, neste caso, é restauração. Restaurar é reparar, recuperar, consertar algo que está desgastado pelo uso ou em mau estado de conservação. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE, a restauração é uma ação excepcional que ocorre em virtude da ausência da devida conservação do monumento. Tem como finalidade resgatar e revelar os valores históricos e artísticos, fundamentando-se no preexistente e na autenticidade para recuperar a sua integridade.
          Este cuidado não se aplica somente a imóveis tombados, ou seja, protegidos por legislação especial, mas aos que fazem parte do entorno destes ou que, ainda, estejam incluidos no rol do Inventário do Patrimônio Cultural do município ou do Estado. O arquiteto é o profissional preparado para identificar estas situações e, cabe a ele, antes de realizar qualquer intervenção, identificar se o bem encontra-se sob a proteção do patrimônio histórico. Os projetos, então, deverão ser encaminhados à apreciação das equipes técnicas dos órgãos responsáveis pelo tombamento, ou proteção, dos mesmos (municipal, estadual ou federal).
           Ainda, é permitido, e desejável, a atualização funcional e adaptação a novos usos destes bens. Estas ações deverão ser compatíveis com a tipologia, capacidade de suporte e idoneidade do edifício, dentro dos critérios de reversibilidade e autenticidade. Podem compreender ampliações e subdivisões para conformar áreas de serviço, mezaninos, acessos para deficientes físicos, e implementar instalações hidráulicas, sanitárias, elétricas, redes de dados, telefone, climatização, segurança e outros, sempre deixando claro o que é original e o que é contemporâneo.
            No caso da matéria que motivou este texto, parece-me claro que há um erro conceitual na redação do texto, pois, na prática o que está sendo realizado é a restauração. Mas, entendo ser importante esclarecer e chamar a atenção para os procedimentos corretos, pois dúvidas podem gerar erros graves que implicam, inclusive, em penalizações.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

MEMÓRIA SOCIAL E PATRIMÔNIO CULTURAL EDIFICADO

R.Osvaldo Aranha, 871  Lajeado-RS
Fonte: Inventário do Patrimônio Cultural de Lajeado



           Dodebei (2005), diz que, se para o indivíduo é impossível viver sem memória, para uma coletividade a convivência constante com seu passado é o necessário ponto de identificação de suas ações no presente. Para Gondar (2005), o conceito de memória, produzido no presente, é uma maneira de pensar o passado em função do futuro que se almeja.

           Desta forma os lugares são importante referência na memória dos indivíduos, donde se pode deduzir que as alterações empreendidas nesses lugares ocasionam mudanças importantes na vida e na memória dos grupos.

           Os locais recebem as marcas dos grupos que os ocuparam e cada aspecto, cada detalhe desse lugar tem um sentido que só é compreensível para os membros destes grupos. Os prédios históricos, lugares em que são guardadas as experiências e as vivências, possuem valores que se obtêm somente com o tempo.


            Nas cidades, especialmente as de pequeno porte, a presença de bens patrimoniais gera sentimentos antagônicos. Enquanto para parte dos moradores a presença de bens patrimoniais culturais pode significar a “estagnação” e o impedimento para o “progresso”, outros pertencem ao grupo de indivíduos que desejam a sua preservação e, conseqüentemente, a preservação da memória do lugar. Os laços que prendem os indivíduos ao lugar aparecem com mais nitidez no momento do perigo de rompimento. Sendo assim, traços ou vestígios devem ser considerados objetos potenciais de memória.


            Para a imaginação histórica, há a necessidade de dar sentido ao material do passado, ao material morto ou às ruínas. Tais ruínas estão sempre presente nas construções da memória, de tal sorte que não representam a degradação ou perda de uma possível identificação cultural; ao contrário, fundam o imaginário histórico (Dodebei, 2005, p.47). Assim, um local meramente material como os prédios, só será lugar de memória se a imaginação o investir de uma aura simbólica.

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QUAL O OBJETIVO DESTE BLOG?

CENTRO HISTÓRICO DE LAJEADO

Créditos: Ana Lúcia Pretto
            Este blog nasceu a partir da pesquisa de dissertação para obtenção do título de Mestre em Memória Social e Bens Culturais.
            Em 2007, com a pesquisa realizada para conclusão da especialização em Patrimônio Cultural em Centros Urbanos, no programa de pós graduação da Faculdade de arquitetatura da UFRGS, pode-se identificar os instrumentos jurídicos que protegem o patrimônio cultural edificado. A pesquisa, neste curso, revelou a existência do Inventário do Patrimônio Cultural , realizado em 1992, por meio de um Termo de Cooperação Técnica firmado com Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), e o município de Lajeado. O inventário dos bens de valor histórico-cultural, conforme revelado pela pesquisa estabelece prova pré-constituída da importância destes prédios, sujeitando o proprietário e, subsidiariamente, o Poder Público, à sua preservação.